Reflexão sobre o Evangelho de João, 3 de julho

“Dito isso, Jesus saiu com seus discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Lá havia um jardim, no qual ele entrou com os seus discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus muitas vezes ali se reunia com seus discípulos. Judas, pois, levou o batalhão romano e os guardas dos sumos sacerdotes e dos fariseus, com lanternas, tochas e armas, e chegou ali. Jesus, então, sabendo tudo o que ia acontecer com ele, saiu e disse: ‘A quem procurais?’
– ‘A Jesus de Nazaré!’, responderam. Ele disse: ‘Sou eu’. Judas, o traidor, estava com eles. Quando Jesus disse ‘Sou eu’, eles recuaram e caíram por terra. De novo perguntou-lhes: ‘A quem procurais?’ Responderam: ‘A Jesus de Nazaré’.
Jesus retomou: ‘Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, deixai que estes aqui se retirem’. Assim se cumpria a palavra que ele tinha dito: ‘Não perdi nenhum daqueles que me deste’. Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a ponta da orelha direita. O nome do servo era Malco. Jesus disse a Pedro: ‘Guarda a tua espada na bainha. Será que não vou beber o cálice que o Pai me deu?’”

João 18, 1-11

Nas imagens acima, Cristo nos mostra como mantém a soberania da situação. Ele vai aos soldados e guardas, não são eles que o alcançam inesperadamente. A presença do Eu Sou é tão forte a ponto de seus opositores perderem o equilíbrio e caírem por terra.
Cristo segue a passos firmes para o cumprimento de sua missão. E algo chama a atenção até seus últimos momentos na Terra: os cuidados e atenção para com os seus.

“(…) deixai que estes aqui se retirem”

Ao nos orientarmos para um desenvolvimento consciente de nosso ser, tornamo-nos maleáveis e receptivos à centelha de nosso eu superior. Ele nos auxilia a seguir com passos firmes rumo à realização de nosso destino, nossa missão na Terra. Um dedicado esforço às metas da vida, preenche nosso ser de significado. Nossas ações passam a fazer sentido para o mundo. Elas formam o solo fértil para irradiarmos a força do Eu Sou, capaz de nos proteger dos opositores. Capaz de nos guiar no amor ao próximo.

Viviane Trunkle