Reflexão sobre o Evangelho de João, 25 de junho

“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia. Recordai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior do que o seu senhor’. Se me perseguiram, perseguirão a vós também. E se guardaram a minha palavra, guardarão também a vossa. Eles farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não tivesse vindo e não lhes tivesse falado, eles não teriam pecado. Agora, porém, não têm desculpa para o seu pecado. Quem me odeia, odeia a meu Pai, também. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado. Agora, porém, eles viram; e odiaram a mim e a meu Pai. Mas isso é para que se cumpra a palavra que está escrita na Lei deles: ‘Odiaram-me sem motivo’. Quando, porém, vier o Defensor que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também, dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo.”

João 15, 18-27

Colocarmo-nos a serviço do Cristo não é cômodo nem doce. Pelo contrário, pode ser amargo e nos trazer sofrimento e dor.
Ao nos dispormos a trilhar o caminho interior em busca do Ser que é amor, atraímos forças opositoras interessadas no desvio de nosso propósito. Recebemos ataques anímicos de ódio, desprezo e antipatia. Será necessário consolidar nossas bases espirituais a fim de sairmos fortalecidos de tamanho ataque. A cada passo sobre espinhos, nos aproximamos do despertar da força sanadora. Ao olharmos sempre de novo para o Mistério do Gólgota, como ensinamento para cada um de nós, consolidamos nossa religação com o espírito. Os dardos de ódio são aniquilados e resplandece a força sanadora, o próprio Defensor, o Espírito da Verdade.

Viviane Trunkle